Logo, após o fim do primeiro ciclo de carregamento, \(V_\textsaída = V_p \) e, então, o diodo \(D_2\) desliga e os dois diodos permanecem desligados até que a tensão sobre os terminais do diodo \(D_1\) torne-o ligado em um instante \(t_3\). Então, o capacitor \(C_1\) carrega novamente até \(V_p\). Em seguida, em \(t_4\), o diodo \(D_1\) é desligado, mas, diferentemente daquilo que ocorreu nesta fase do primeiro ciclo da tensão de entrada, em \(t_1\), o diodo \(D_2\) não é ligado, porque o valor da tensão sobre a junção dos diodos deve ser capaz de compensar a tensão proveniente da carga do capacitor \(C_2\) para que esse diodo seja ligado.
Nesta seção, vamos adicionar a não idealidade dos diodos para ter uma explicação mais próxima dos resultados observados experimentalmente. Quando o diodo é não ideal, ele requer uma tensão sobre ele para que ele permita a passagem de corrente elétrica e, enquanto estiver ligado, a tensão sobre o diodo é constante e igual àquela necessária para que ele conduza corrente elétrica, o que significa que ele pode ser modelado como um diodo ideal em série com uma fonte de tensão DC.
diodos exercicios resolvidos
Portanto, foi possível notar que os resultados simulados e os resultados experimentais obtidos estão de acordo com o previsto pela teoria, porque o sinal de saída é o dobro da tensão de pico fornecida pelo gerador subtraída da soma das tensões de acionamento dos diodos.
Os LEDs se comportam como diodos, apresentando uma baixa resistência quando polarizados no sentido direto. Além disso, a tensão de polarização direta dos LEDs (Vf) varia bastante de dispositivo para dispositivo e com a temperatura dificultando ainda mais seu uso direto.
Neste caso, as flutuações da tensão de trabalho causam uma variação correspondente na corrente contínua IF e consequentemente na potência irradiada do diodo. Na figura 2 temos curvas que mostram o efeito da resistência em série Rv nas características diretas dos diodos emissores de luz (LEDs). 2ff7e9595c
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